Abaixo uma pequena biografia via wikipedia e depois imagens de moda fabricadas por ele.
imagens via The Invisible Agent e The Richard Avedon Foundation
Filho do fotógrafo russo Jacob Israel Avedon, estudou filosofia na universidade de Columbia, em Nova Iorque, e tornou-se em 1941 Co-editor da revista The Magpie. Em 1945 tornou-se fotógrafo da Harper's Bazaar, e até ao fim da década fotografou também para a Theatre Arts e para a revista Vogue.
Em 1957 trabalhou na fotografia e foi consultor visual do filme “Funny Face” de Stanley Donen, nomeado para 4 Oscar’s da Academia de Hollwood, e com Audrey Hepburn e Fred Astaire nos principais. Esta colaboração não foi casual, pois o filme é baseado na carreira de Avedon e a personagem de Fred Astaire e inspirada directamente no fotógrafo nova-iorquino.
Foi reconhecido pela Popular Photography em 1958 como um dos 10 melhores fotógrafos do mundo, Richard Avedon publicou a meias com o famoso escritor Truman Capote o livro “Observations”, e mais tarde “Nothing Personal”, com texto de James Baldwin. Após fotografar o movimento sulista dos direitos civis em 1963, tornou-se fotógrafo da revista Vogue, à qual se manteve fiel durante mais 34 anos. Em 1974 organiza no Museum Of Modern Art (MoMA) em Nova Iorque uma exposião com fotos do seu pai, intitulada naturalmente, “Jacob Israel Avedon”.
Durante a década de 70, fotográfa no Vietnam, e após regressar é alvo de mais uma série de exposições e de convites para ilustrar livros com as suas imagens, bem como duas publicações nos Estados Unidos com retrospectives do seu trabalho. Em 1982 passa a fazer parte da “Hall of Fame” do Art Director's Club em Nova Iorque, e em 1985 publica mais um livro, desta feita intitulado “In The American West”. Ainda no mesmo ano, começa a trabalhar em colaboração com a revista francesa Egoïst, e recebe uma série de prémios por realizar um anúncio para televisão, entre eles o prémio de excelência atribuido pela empresa do inventor do rolo fléxivel e responsável pela massificação da fotografia, a Eastman Kodak.
Em 1989 recebeu um Certificado de Reconhecimento atrbuido pela Universidade de Harvard, e durante a decada de ’90, continuou a trabalhar, e a expor em diversos sítios recebendo inúmeros prémios de carreira e de mérito. Em ’93 publicou uma autobiografia, e no ano seguinte o livro “Evidence”, vencedor do prémio de melhor livro de fotografia do ano, atribuído pela Biblioteque Nationale. Neste mesmo ano, recebe também um Doutoramento Honorário da Parsons School of Design em Nova Iorque. No final da década publica o livro “Avedon: The Sixties”, que conta com os melhores retratos feitos na década de ’60, uma verdadeira viagem visual ao interior de quase todas as personagens que marcaram aquela que culturalmente, foi um das décadas mais ricas do século.
Publica em 2001 o livro “Richard Avedon: Made in France” e continua a ser alvo de inúmeras exposições baseadas no seu trabalho recente e nos seus trabalhos mais antigos. Em 2003, recebe o prémio do 150º aniversário da Royal Photographic Society e mais dois prémios de carreira até falecer, a 1 de Outubro de 2004, em San Antonio no Texas, longe da sua terra natal, mas irónicamente enquanto trabalhava para a revista “The New Yorker”.
No ano seguinte a The Richard Avedon Foundation é criada para garantir que a visão do fotógrafo é salvaguardada.